A História Antiga do mundo está mudando. Garopaba poderia contribuir, mas...

Os arqueólogos que desenvolvem estudos ao redor do mundo concordam em um ponto polêmico: Ninguém sabe a verdadeira história do mundo. Isso por que as descobertas recentes tem revirado a história oficial de cabeça para baixo.

Os casos intrigantes não para de aparecer. Uma cidade de 5 mil anos, afundada por um terremoto há mais de 2 mil anos atrás no litoral do Japão, chamada Yanoguini, possuía “uma incrível pirâmide monolítica, um castelo, cinco templos, um arco triunfal e pelo menos um grande estádio – tudo ligado por estradas e canais de água, de acordo com Masaaki Kimura, geólogo marinho da Universidade de Ryukyu, no Japão”, de acordo com o site https://misteriosdomundo.com/9-cidades-submersas-incriveis-mundo. Vale a pena dar uma olhada na pagina que tem as fotos e vídeos da descoberta como esse aí ao lado: https://www.youtube.com/watch?v=rPxAmwENaQA. Sem legendas e esse outro da BBC de Londres com legendas https://www.youtube.com/watch?v=OteWTfAX2rs

No Brasil Walter Neves, pesquisador da Universidade de São Paulo encontrou 88 corpos negróides de 12 mil anos próximo a cidade de Lagoa Santa em Minas Gerais, que não são explicadas pelas teorias comuns de povoação das Américas. https://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/walter-neves-luzia-e-apenas-a-ponta-do-iceberg

Solange Bastos ( a primeira repórter brasileira na Antártida) escreveu o livro “ O Paraíso é no Piauí, a descoberta da arqueóloga Niéde Guidon” em que relata os estudos realizados no Boqueirão da Pedra furada e outros sítios arqueológicos próximos a cidade de São Raimundo Nonato. Lá foram encontradas ferramentas de pedra associadas à fogueiras que podem ultrapassar 100 mil anos de idade. https://oparaisoenopiaui.blogspot.com.br/

Estranhos geoglifos (enormes desenhos feitos em baixo relevo no solo) tem aparecido onde era antes a floresta amazônica. O desmatamento da região para dar lugar a pastos revelou mais de 300 deles. Um proprietário de terras da região informa que eles não alagam quando tem chuva e emitem um zumbido parecido com abelhas. Quem os teria feito? Datações revelam que talvez tenham sido feio no século 13. https://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1479204-16052,00-MARCAS+GIGANTES+NO+SOLO+DA+AMAZONIA+INTRIGAM+CIENTISTAS.html

Em Garopaba (na verdade em 200 km do litoral catarinense) há um tipo de escrita gravada em baixo relevo nas pedras, são mais de 60 símbolos no município, encontrados por pescadores locais e basicamente dois pesquisadores autodidatas: Keler Lucas ( um mito ambulante que encontrou com a ajuda de outras pessoas centenas desses símbolos em painéis) e Zeno Castilho que encontrou dezenas desses símbolos em dois abrigos sob pedras no município. https://kelerlucas.com.br/sc/garopaba.html

O interessante desses símbolos é que, muitos deles, aparecem e desaparecem segundo a posição do Sol no ano ou mesmo no próprio dia. Datações de restos orgânicos que caíram nos “buracos” feitos por esta antiga cultura datam de 4.500 anos atrás, ou seja são mais antigos que a data dos restos orgânicos que caíram lá depois de terem sido feito as perfurações. Quantos anos mais antigos? Pode ser de 1 a milhares de anos mais antigos que os restos orgânicos que se depositaram neles.

Em 2007, o arqueostrônomo Germano Bruno Afonso ( que integra o grupo internacional de estudos do Peabiru, conhecido como o caminho Inca até nossa região) em visita a Garopaba, revelou que esta região ( que inclui a capital) é uma das mais interessantes do mundo para estudos de arqueoastromia. Aqui são encontradas pedras minuciosamente colocadas para o estudo dos movimentos dos astros no céu. https://grbol.com.br/cn_notgrb/notgrb_principal.php?codigo=50

No mesmo ano, Germano e Keler participaram do pré-projeto do Museu a Céu aberto de Garopaba, que começa na Vigia, percorre 3.106 metros e passa por mais 20 atrações entre elas, oficinas líticas, abrigo sob pedra, inscrições e a cabeça de pedra de 9 metros de altura. Planejado para atrair turistas durante todo o ano para a cidade, o pré-projeto foi idealizado por keler. https://www.kelerlucas.com.br/sc/garopaba.html

Mas os interesses políticos, apesar dos discursos, entraram em cena e hoje o que se vê nessas áreas é a depredação deste incalculável Patrimônio Histórico. Pena, Garopaba poderia estar inserida no circuito internacional de estudos científicos, ajudando a compreender a verdadeira história da humanidade e ainda participar do rico mercado de turismo histórico que só para uma cidade (Machu Picchu, no Peru, outra ponta do caminho do Peabiru) leva 10 milhões de pessoas ao ano. 1% desse público revolucionaria o turismo de baixa temporada local, mas...parecenão há interesse por parte dos administradores da cidade.