Sugestões da População

Turismo Cultural.

Zeno é o jornalista que escreve boa parte das matérias desse jornal e vê essa cidade turística muito rica em produção de cultura e com problema de ocupações para a  baixa temporada,e pergunta, por que não fazermos uma política de turismo cultural para outono e primavera? acompanhe a sugestão exemplo dele:

A Cultura como Solução para o Turismo Ano Todo.

 

Onde há crise, há oportunidades de  crescimento. Sim, não temos uma política clara de cultura há muito tempo (agora começa a andar com a força dos agentes culturais da cidade e a realização da Conferência Municipal). Sim, não temos uma política real (além de discursos e tentativas)  de turismo o ano todo. Mas justamente aí reside uma oportunidade.

 

Se fizermos um levantamento profundo da produção de arte e cultura na cidade você ficaria abismado com a quantidade e qualidade do que é produzido em Garopaba  Os artistas estão dispostos numa verdadeira Rota Cultural.

 

O que é  Preciso para ter essa realidade?

 

Precisamos de incentivo fiscal em prol da diversificação artístico cultural em Garopaba, criando corredores culturais para artistas e artesãos locais, Um  Centro de Eventos multi uso, calendários periódicos de atividades artístico cultural, residências artísticas, Políticas claras e integrativas que invistam para fomento do turismo cultural o ano inteiro, aumentando o PIB. Transformar a cidade na primavera em GaropArte. Ações como Shows, teatro, circo, malabarismo gratuito na rua em "Intervenções Urbanas" entre outras. É importante ter em mente, que arte é um indicador de qualidade de vida, promove o bem estar sociocultural em ações sociais e filantrópicas. Torna a vida cotidiana mais palatável.

 

Tramas, canoas e coração.

 

Um roteiro que pode começar pelo norte (Gamboa) levaria ao ateliê de Henrique Schucman e seus espaço e arte incríveis, passaria pelas tramas dos chapeleiros ( uma família que ainda mantém o conhecimento de fazer chapéus de fibras naturais) e pelos ranchos de pesca que conservam a canoa de um pau só (herança cultural indígena, adaptada pelos açorianos). No caminho para o Siriú, vistas maravilhosas, entre elas uma lagoa em formato de coração.

 

Telas, engenhos, passeios e comidas.

 

Viajando em direção ao Sul, pararíamos no canto norte do Siriú para desfrutar de um almoço com resgate cultural. Tainha e anchovas (ou outros peixes de época) feitas nas folhas de bananeiras, camarões fresco da lagoa com acompanhamentos típicos. Um biju ou um bolo de mandioca com doces caseiro e uma bijajica caiam bem no final da refeição.

 

Depois da visita ao ateliê do Rio do Poeta, onde 2 grandes pintores dão luzes as suas telas, a visita aos engenhos de farinha, alambique e ao que foi um dia um quilombola, onde uma recepção com pessoas preparadas para contar a história do lugar faria a diferença. (os doces caseiros poderiam entrar aqui, pois o morro do Fortunato produz doces maravilhosos). A Cachoeira do Macacú oferece opções, entre elas a cavalgada.

 

Índios, Dunas, música e chocolates.

 

Outra doce opção no caminho é a fábrica de chocolates caseiros de Garopaba. Ex-morada de Itararés (os índios Guaranis top de qualidade de vida das Américas) a família dona da fábrica poderia preparar um receptivo cultural que abordasse a vida dos Itararés e até um chocalate inspirado na linda arte indígena. Mais ou menos próximo as Dunas vive um dos músicos new age mais ouvidos da atualidade: Daniel Namkay. Um bálsamo para  alma o som que ele produz.

 

Artistas, história e espetáculos. Inscrições milenares e cabeças de pedra.

 

No centro o número de artistas é gigantesco. Caricaturas com o internacionalmente premiado Fabrício Manohead, os vários pintores e escultores poderiam ter seus  reunidos num espaço único (atrás da igreja antiga, na Galeria de arte, etc...), Os livros de Garopaba reunidos numa biblioteca ( As poesias de Manoel Valentim e Moriço, as pesquisas históricas de Padre Artulino, Manoel Valentim, Fernando Bittencourt, Keler Lucas, e outros ,as revistas e jornais da cidade, enquanto num telão rodam filmes feitos aqui) que poderia ser o engenho da praça central. Conhecer o centro histórico com a arquitetura açoriana e os barracões de pesca é obrigatório também.

 

A Nave Arte, a Cia de Dança Atitude são espetáculos garantidos. O Ateliê de Ricardo e Terezinha Blauth é parada obrigatória. Os sítios arqueológicos da Praia da vigia também. E são vários os músicos que podem divertir uma noite com uma jantar próximo a praia.

 

Sambaquis, Cavernas, Estatuas Tibetanas, Circo e boi-de- mamão.

 

Indo do centro em direção ao Sul tem a Praia da Silveira, ali uma aventura em sítios arqueológicos com cabeça de pedras de 9 metros, inscrições milenares esperam pelos visitantes. Na Praia da Ferrugem o sambaqui mais completo de toda a região e a cultura surfe e da pesca artesanal. Há artistas trabalhando na Ferrugem e poderiam juntar sua produção num engenho local para exposição.

 

Continuando peã barrinha há uma caverna com inscrições milenares e a Gaya Village. Na Encantada tem um dos melhores Boi-de-Mamão de Santa Catarina, tem terno de reis, foi palco da batalha de 1839, a primeira da reunificação do sul Brasil. Tem ainda um templo budista com estátuas impressionantes, em breve terá uma escola de circo acrobático. Escolas interessantes tem mais 2: A Velatropa, escola de consciência planetária  e o Centro de Yoga Montanha Encantada, um dos maiores da América Latina.

 

É só o Começo.

 

Essa é uma pequena amostra a riqueza cultural desta cidade. Um estudo mais profundo pode revelar mais surpresas. Um trabaho sério do setor de turismo, do setor de cultura podem, untos buscar verbas federais para o desenvolvimento e fomento deste tipo de turismo, que pode ser praticado durante o ano todo, pode ser combinado com o período das baleias, com as águas de Março e o pós páscoa, por exemplo. Gerando emprego, renda e fomentando a produção cultural da cidade. E Você o que acha disso? Escreva pra gente contando: jgaropaba@outlook.com .

 

 

Ciclovias.

Daniela Knorst é usuária das cilclovias existentes na cidade e publicou seu descontentamento com o planejamento das ciclovias da cidade no Grupo do Facebook chamado "Eu Voto em Garopaba" e sugeriu uma transformação simples que trará mais segurança aos usuários. O comentário de Daniela está na íntegra aí abaixo:

CICLOVIAS SEM PLANEJAMENTOS
Sou totalmente favorável a instalação de ciclovias ou outro meio que estimule o transporte alternativo. Todavia, a sua implementação deve ser no mínimo planejada e calculadas as suas consequências. A ciclovia da Rua Elmo Kinseski é um atentado a vida dos ciclistas, pois a rua não é uma via preferencial, sendo que em todas as quadras o ciclista cuidadoso deve parar para o tráfego de carros. Além de fugir aos propósitos, pode causar um acidente grave. A solução é simples: transformar a Rua Elmo Kinseski em preferencial (a exemplo de suas paralelas) ou transferir a ciclovia para uma dessas outras ruas. Chega de sustos para os ciclistas e motoristas!!!